Jenario de Fátima

Embuste


Abraços...e palavras...e sorrisos...
E atitudes tão calmas, tão serenas.
Chamadas de atenções, roubos de cenas,
Deliciosos beijos de improviso.

Inesperadas transas sem aviso,
E o cheiro adocicado de alfazema
Enchendo nosso quarto. E um poema,
De quando poetar, era preciso.

Vivíamos assim, mas foste embora.
Deixando (além de foto sobre a mesa)
Um peito...um coração que sempre chora,

Que pena... que reclama... que delira...
E que tem somente agora a certeza,
Que aquilo tudo, tudo era mentira!

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