"Sou minha perna, sou meus cabelos,
sou o trecho de luz mais branca no reboco da parede
- sou cada pedaço infernal de mim
- a vida em mim é tão insistente que se me partirem,
como uma lagartixa, os pedaços continuarão estremecendo e se mexendo.
Sou o silêncio gravado numa parede,
e a borboleta mais antiga esvoaça e me defronta: a mesma de sempre.
De nascer até morrer é o que eu me chamo de humana,
e nunca propriamente morrerei".
sou o trecho de luz mais branca no reboco da parede
- sou cada pedaço infernal de mim
- a vida em mim é tão insistente que se me partirem,
como uma lagartixa, os pedaços continuarão estremecendo e se mexendo.
Sou o silêncio gravado numa parede,
e a borboleta mais antiga esvoaça e me defronta: a mesma de sempre.
De nascer até morrer é o que eu me chamo de humana,
e nunca propriamente morrerei".
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