AS PONTES
Doce luz de azulejo em claro céu
entre marés, luares e telhados,
eras, minha São Luís, estranho pássaro,
com as asas amarradas pelas cordas
de movediça prata dos teus rios.
Veio o gume das pontes e as cortou.
E as asas livres se abrem pela terra
num espreguiçamento de alvorada.
Erguem-se voando baixo sobre os mangues.
São garças? São guarás? manchas no Sol.
Levam às praias a memente rara
de sobrados, mirantes e varandas.
O braço do homem luta contra o pântano
e arranca o chão dos bichos e da lama
para estender ao sol, sobre as areias
antes do passo humano mal trilhadas,
doce luz de azulejo em claro céu.
Doce luz de azulejo em claro céu
entre marés, luares e telhados,
eras, minha São Luís, estranho pássaro,
com as asas amarradas pelas cordas
de movediça prata dos teus rios.
Veio o gume das pontes e as cortou.
E as asas livres se abrem pela terra
num espreguiçamento de alvorada.
Erguem-se voando baixo sobre os mangues.
São garças? São guarás? manchas no Sol.
Levam às praias a memente rara
de sobrados, mirantes e varandas.
O braço do homem luta contra o pântano
e arranca o chão dos bichos e da lama
para estender ao sol, sobre as areias
antes do passo humano mal trilhadas,
doce luz de azulejo em claro céu.
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