Marcial Salaverry

É preciso arte para amar,
é preciso saber acarinhar,
é preciso saber acariciar,
é preciso saber beijar,
também há que se respeitar,
temos que nosso amor admirar...
Não apenas amar,
mas também adorar,
com ternura sempre abraçar,
nada deixar,
que lhe possa faltar...
De seu corpo, cuidar...
Sabê-la excitar...
Nunca deixar
o amor esfriar...
Nunca esquecendo de muito amar,
suas mãos beijar,
do resto do corpo, nunca olvidar...
É essa a arte de amar...
O amor, com amor amar...
Por seu amor, se apaixonar...
De certas datas, se lembrar...
E sempre, sempre... beijar.

Ataíde Lemos

O amor é poesia É encanto, é magia
Eleva a alma.
O amor acalma Traz paz
E tudo mais.
O amor é poesia Está na alegria
Nas canções. Embala emoções
Há encanto no falar
De quem está a amar.
Mesmo na dor É belo o amor.
Um sentimento Que move o tempo
Ínsita a renovar Faz-nos chorar
Mesmo com o sofrer Ajuda-nos crescer.
O amor é poesia
Ainda que seja utopia
O amor-ilusão
Ele dá vida ao coração
Adocicando a realidade
Do sonho pela metade.

Augusto Cury

Os mais fortes também têm seus momentos de fragilidade.

As pessoas mais cultas passam por momentos de incoerência.
O ser humano mais gentil também perde a paciência.

A pessoa mais rígida e auto - suficiente derrama suas lágrimas, ainda que escondidas.
Em alguns momentos da vida você irá ficar decepcionado consigo mesmo e com as pessoas que ama,mas não reclame, pois não há pessoas perfeitas.

Não só de sucessos vive o ser humano, mas da convicção de que nas dificuldades podemos escrever os melhores textos das nossas vidas.

Sergio Valência

A Dama da noite
Ao ver-te passar
Senti perfume
E enlouquecido de ciúme
Aos teus pés, fui me prostrar
Só pra me fazer presente
Tão perto, à tua frente
E assim
Umedeci-me do bálsamo alcalino
Por entre o teu mantéu
E recordei
O meu destino
Amargo como fel
Um vulto ali, me aprisionou
Um beijo em minha boca
E percebi que poderia amar
E o teu corpo
Ainda que em mil anos
Desejar
Despiu-se à minha frente
À luz da relva, bailando inconsequente
Traiu minha inocência
Tratou meu coração tal qual menino
E, num ato frio e desatino
Pedi tua clemência
Não permiti sofreguidão
E atordoado
Temi a maldição a me envolver
Pois dos mistérios do nosso passado
Sou dos dois, o único
A não perceber
Que o encanto é meramente fantasia
Talvez da minha própria hipocrisia
De ainda, obstinado
Novamente desejar
Um breve instante
Eterno amor, eterno olhar.
Sergio Valência